Medo

As sensações do medo sobrecarregam as energias dos "chakras" do plexo solar e do cardíaco provocando, quase sempre, uma impressão de vazio no estômago e um descontrole nas batidas do coração. Contudo, não seríamos afetados por nenhum acontecimento de maneira tão desgastante, se estivéssemos centrados em nós mesmos. Nosso centro não é nossa mente, nem nossos sentimentos e emoções, mas é, em verdade nossa alma - a essência divina por meio da qual testemunhamos tudo o que ocorre dentro e fora de nós.
Aprendendo a focalizar e a desfocalizar nossas crises, traumas, medos, perdas e dificuldades, bem como os acontecimentos desastrosos do cotidiano, dando-lhes a devida importância e regulando o tempo necessário a fim de analisá-los proveitosamente, teremos metas sempre adequadas e seguras que favorecerão nosso progresso espiritual. Não devemos jamais subestimá-las ou ignorá-las.

Sombra é um conceito junguiano para designar a soma dos lados rejeitados da realidade que não queremos admitir ou ver em nós mesmos, permanecendo portanto "esquecidos" nas profundezas da intimidade. Em verdade não nos livramos do nosso lado recusado simplesmente porque fechamos os olhos para ele, porque mesmo assim continuará a existir na sombra da nossa estrutura mental. As coisas ignoradas geram mais medo do que as coisas conhecidas. Muitas criaturas tem medo de si mesmas.
Desvendar gradativamente nossa geografia interna, nosso próprio padrão de carências e medos, proporciona uma base sólida de auto-confiança.

Fonte: As dores da alma, Hamed - Editora Boa Nova

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